Chapada dos Guimarães

Além do famoso Pantanal e diversas outras belezas naturais, o Mato Grosso tem também pra oferecer pros aventureiros de plantão a bela cidade de Chapada dos Guimarães, famosa por seus paredões de rocha, inúmeras cachoeiras e rios de águas claras.
A Chapada dos Guimarães fica a 65 km da capital Cuiabá e possui inúmeros atrativos turísticos, como, cachoeiras, cavernas e grutas. Só de paredões são 157 kms.

O clima lá propicia a visitação durante todo o ano, mas principalmente entre os meses de outubro a março, quando é mais quente.

A gente aproveita todo tempinho que temos pra fugir da correria do dia a dia e renovar as energias. Assim, nós aproveitamos o feriados de Páscoa, que neste ano caiu em março, e curtimos intensamente 4 dias nesse paraíso.

 

Nosso roteiro foi assim:

Dia de chegada em Cuiabá, tarde da noite

Nós pegamos o voo no Rio de Janeiro por volta de 21 h. Chegamos em Cuiabá por volta de 23 h e fomos direto pra um hotel bem pertinho do aeroporto.

Dia 1

Acordamos bem cedinho neste dia para alugarmos os carros (estávamos num grupo de 8 pessoas) e partimos direto para a Chapada. O trajeto cruzou a cidade de Cuiabá e em seguida pegamos a rodovia MT-251. A estrada, apesar de não ser duplicada, é tranquila, pois é pouco movimentada e formada por vários trechos de retas longas.

Já no caminho é possível visualizar os paredões e passar ao lado das belas formações rochosas.

Já no caminho é possível visualizar os paredões e passar ao lado das belas formações rochosas.

Nosso primeiro ponto de visitação, após deixarmos nossas coisas na pousada foi o Véu da NoivaO Mirante do Véu de Noiva é acessível por meio de uma trilha super leve de 550 metros e as visitas são auto-guiadas.

Em seguida fomos fazer um Ducking no Rio Claro. Tô aqui meio perplexa porque não achei nenhuma foto desta aventura.. mas ela está bem gravada na minha memória.. principalmente o momento em que o caiaque do Von Held e do Alexandre agarrou atravessado no Rio, causando uma colisão em sequência rsrsrs.. um momento hilário! Ainda bem que ninguém se machucou!

Outro momento bem gravado na minha memória também foi o ponto em que cruzamos com um ritual que estava ocorrendo no rio. Não tenho certeza do que se tratava, mas parecia um “batismo”. O problema é que as pessoas envolvidas no ritual decidiram que o rio era delas e tentaram impedir nossa passagem. Aff…. fogo morro acima, caiaque rio abaixo: Não dá pra segurar né?! rsrsr

Dia 2

Infelizmente, neste dia, deixamos parte do grupo na pousada, pois nossa prima estava se sentindo indisposta :(, e o grupo partiu, reduzido, pro centro da pequena cidade em busca da guia que havíamos contratado. Lá eles buscam fazer o turismo sustentável, valorizando a mão de obra local e dando preferência à contratação de funcionários que residam em Chapada, como uma forma de fazer girar o desenvolvimento do município e gerar renda e emprego fortalecendo a comunidade.

Foi uma guia de lá mesmo que nos apresentou às maravilhas da Circuito de Cachoeiras do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Os atrativos localizados dentro do Parque, com exceção do Mirante Véu da Noiva, podem ser visitados apenas após agendamento com guias ou condutores autorizados. Para o passeio é cobrado de R$30 a R$40 (valores em 2016) e o acesso ao parque é feito pela rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), que o margeia a partir do km 26.

O Circuito das Cachoeiras é o passeio mais tradicional: O trajeto, que tem cerca de 6 km (ida-e-volta), dura cerca de 5 h, inclui sete cachoeiras e a visita à “casa de pedra” – uma pequena caverna de arenito cujo formato se assemelha a uma construção com teto e paredes.

O Circuito das Cachoeiras é o passeio mais tradicional: O trajeto, que tem cerca de 6 km (ida-e-volta), dura cerca de 5 h, inclui sete cachoeiras e a visita à “casa de pedra” – uma pequena caverna de arenito cujo formato se assemelha a uma construção com teto e paredes.

A este ponto a chuvinha já tinha se mandado e o sol rachava em nossa cabeça.

Das cachoeiras, consideramos apenas 4 realmente boas para banho: Cachoeira Sete de Setembro (do Sonrisal), Prainha, Cachoeira do Pulo e Cachoeira das Andorinhas.

A Cachoeira das Andorinhas, considerada a mais bonita do Parque Nacional, foi realmente a nossa preferida:

Dia 3

No terceiro dia partimos para o Circuito das Cavernas: Caverna Aroe Jari, Gruta da Lagoa Azul e caverna Kiogo Brado.

O atrativo está localizado a 46 km da Chapada, no sentido Campo Verde, na fazenda Água Fria. Pagamos cerca de R$30 de entrada (em 2016), por ser propriedade particular, mais R$ 35 para o guia. 

O atrativo está localizado a 46 km da Chapada, no sentido Campo Verde, na fazenda Água Fria. Pagamos cerca de R$30 de entrada (em 2016), por ser propriedade particular, mais R$ 35 para o guia.

A trilha de 12 km (ida e volta) proporciona visualizar a transição entre cerrado e mata amazônica. As botas fashions são para proteger de possíveis cobrar no caminho.

A Caverna Aroe Jari é a maior caverna de arenito do Brasil: são 1.5 km de extensão. Sua abertura principal soma impressionantes 10 metros de altura e 60 de largura.

Cerca de 30 minutos de caminha partindo da Caverna Aroe Jari, chegamos na gruta da Lagoa Azul. É proibido mergulhar no local, mas no caminho até lá tivemos o gostinho de um banho refrescante:


A aproximadamente 800 m da Gruta da Lagoa Azul, chegamos na caverna Kiogo Brado. Uma peculiaridade desta caverna é que a luz passa de uma ponta a outra, deixando-a levemente iluminada.

O passeio, normalmente, dura o dia todo. Exige uma trilha leve cujo trajeto é quase todo no plano. Demoramos cerca de 1 h 30 m até chegarmos na primeira caverna.

Para voltar, optamos pelo modo “preguiça” :) e pegamos carona (R$10,00 por pessoa) no trator da propriedade

Para voltar, optamos pelo modo “preguiça” 🙂 e pegamos carona (R$10,00 por pessoa – 2016) no trator da propriedade. Existe a opção de ir e voltar de trator, economizando a maior parte da caminhada.

Na entrada da fazenda é servida uma comidinha caseira ao custo de R$25,00 por pessoa – ela é muito gostosa e é necessário reservar antes do passeio. Nós almoçamos por lá e fomos direto para a Cachoeira da Martinha. A gente tentou ir primeiro na Cachoeira do Relógio (ou do Alméscar). Ela é uma excelente opção para fechar o dia de caminhada. Porém, neste momento caiu um pé d’água gigante e a gente desistiu.

A Cachoeira da Martinha teria até sido uma boa opção se: 1- Não tivesse caído o pé d’água que caiu momentos antes, o que fez com que ela ficasse barrenta e muito volumosa; 2- Os locais não tivessem passado por lá e deixado tanto, mas tanto, lixo pra trás. Um pena que deu, um lugar tão bonito, todo sujo! 🙁

Dia 4

Já chegou o dia de voltar pra realidade :/.. mas, antes disso fizemos uma excelente parada no Balneário Estância Fênix.

Já é no caminho para Cuiabá e, como o banho é de água doce, não foi um problema pra quem estava a caminho do aeroporto.

Tem muitas outras coisas pra se fazer por lá, como, por exemplo, visitar a Cidade de Pedra, Morro São Jerônimo, Mirante Alto do Céu, Vale do Rio Claro, diversas outras cachoeiras, etc. Uma pena que nosso tempo foi curto, mas nós o aproveitamos ao máximo!!

Até a próxima galera!


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