O trabalho liberta

Fala galera!

Hoje o dia foi de reflexão e aprendizado. Tivemos a oportunidade de visitar o maior campo de concentração e extermínio que já existiu: Auschwitz na Polônia. Nas fotos abaixo vemos o dizer que encorajava os que ali chegavam: ” O trabalho liberta”.

O Trabalho Liberta

O portão é o mesmo e passar por ele nos causou arrepios. A realidade era bem diferente dos dias de hoje. Passar por aqueles portões era ter sua sentença de morte muito próxima da execução. Assim foi para mais de 1 milhão de indivíduos que por estes campos habitaram.

O complexo, como um todo,  virou um grande museu e é um passeio imperdível onde vivenciamos momentos emocionantes. Somos expostos às descrições e imagens das mais diferentes formas de atrocidades cometidas pelo homem.


O ambiente é tão pesado que não vemos pessoas sorrindo ou brincando. Mesmo os adolescentes são contaminados pela aura do lugar e apesar da enorme quantidade de visitantes no local, paira no lugar um misto de serenidade e terror. A seguir  vemos algumas das muitas fotos de pessoas que ali morreram.

Percorremos os locais onde a vida desses prisioneiros transcorria.

Nesses espaços que o visitante se depara com peças particulares de algumas das centenas de milhares de vítimas da matança de Adolf Hitler, como óculos, roupas, malas, escovas de dente, próteses, dentes, tufos de cabelos – usados na época pela Alemanha para produzir tecido.

Cabelos dos prisioneiros

Sapatos dos prisioneiros

Visitamos ainda um dos locais que marcou o fim da existência de milhares de individuos, a Câmara de Gás. Que possuía como anexo um forno para incinerar os cadáveres. Neste que visitamos poderiam ser exterminadas até 900 pessoas por dia. O cheiro dos corpos queimados era insuportável.

Como parte de um plano dos nazistas chamado de “Solução final”, foi construído a cerca de 3km desse campo, o campo conhecido como Birkenau, que possuia como único objetivo exterminar o máximo de pessoas por vez. Para tanto, seus 5 complexos de câmara de gás e fornos crematórios tinham capacidade de aniquilar 2500 pessoas por vez,  CADA um. Isso sem falar das diversas outras formas de matar que eram praticadas em Auschwitz.

Fica difícil entender como chegamos a este ponto a tão pouco tempo atrás….

Para chegar em Auschwitz foi um longo percurso, pois estávamos vindo de Praga. O mais comum é partir de um passeio da Cracóvia, que fica a 60km dali.

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Nós saímos em um trem da República Tcheca, com destino a Varsóvia,  às 6hrs da manhã no trem da České dráhy, que custou R$ 130,00 para os dois. Descemos dele em Katovice, já na Polônia, cerca de 5 horas depois do início da viagem. De lá pegamos um outro trem rumo a Oswiecim, que é o nome da cidade onde fica Auschwitz, num percurso curto de cerca de 30min e custou uns R$ 10,00 por pessoa. Da estação de trem de Oswiecim para o ponto de partida do passeio a Auschwitz são cerca de 2.5km. Como estávamos com pressa, pegamos um táxi… e como dividimos com 2 ingleses que também estavam indo pra lá, ficou uma bagatela e chegamos rapidinho.

Para o passeio guiado no Museu, fizemos reserva antecipada. Como já fizemos em cima da hora, não conseguimos a opção do inglês e das opções restantes, o italiano nos pareceu a menos distante. Fizemos a compra direto pelo site do museu:

Tem alguns horários em que se pode fazer a visita não guiada. Mas não sei se valeria a pena percorrer todos aqueles pavilhões sem entender os detalhes do que há por trás.


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6 comentários sobre “O trabalho liberta

  1. Leonardo de Almeida

    Parabéns Flávio! Seu relato e essas imagens nos faz viajar e sentir um pouquinho desse sentimento que estar nesse local.

    Obrigado por dividir essa experiência com a gente.

    Grande abraço.

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